A falta de amor-próprio e a baixa autoestima nos procedimentos estéticos
O olhar do outro não precisa ser determinante na sua vida.
TEXTOS - BEATRIZ GOMES
Beatriz Gomes
7/26/20252 min read
Como vou me ver com amor se eu nem sei o que isso significa?” — Aí está o ponto!
Reconheça a beleza em si. Veja em si o que o outro não vê. E, sejamos sinceras: esse “outro” que você quer tanto que te reconheça, sabe mesmo quem você é? Você sabe? Sabe o que quer? Sabe o que esse outro quer?
E se forem várias pessoas que você está tentando agradar… pelo amor-próprio, pare! ✋
Ninguém vai te dar o que só você pode se dar. Nem mesmo uma sala de cirurgia. Nem dezenas de procedimentos estéticos.
Hoje, agradeço por não ter tido dinheiro suficiente para mudar o que eu queria mudar em mim, lá no auge dos meus vinte e poucos anos. Eu não sabia quem eu era, nem o que realmente queria.
A verdade é que hoje eu sei quem sou — e gosto do que vejo no espelho.
Não foram os tratamentos estéticos, nem uma penteadeira cheia de cosméticos que me trouxeram isso. Foi o autoconhecimento, a autoanálise, a busca sincera por entender quem sou e o que desejo.
Hoje, eu me amo e me aceito como sou — com a costela que um dia quis retirar porque queria a cintura da Thalia. Com o rosto sem alterações, que eu queria afinar de qualquer jeito porque não conseguia emagrecer. Mas a fome que eu tinha era emocional.
Eu comia sem perceber. Muitas vezes sem fome. Só pelo prazer.
Comia para não roer as unhas.
Comia porque não podia falar o que sentia.
Comia porque nem sabia o que estava sentindo, nem sabia nomear minhas emoções.
Comia por dúvida, por angústia, por falta de amor, por falta de cuidado.
Por desespero de ser amada.
Eu não sabia o que fazer, então fugia para a comida e me refugiava em uma vida que eu queria ter — com muitas mudanças estéticas, mas nenhuma emocional.
Nada fazia sentido… mas eu me agarrava à ideia de que tudo faria, se eu mudasse algo em mim.
Só que, no fundo, nada daquilo precisava mesmo ser mudado.
Cada sessão é conduzida com base na escuta ativa, na inteligência emocional e em uma espiritualidade acolhedora.
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